Acute effects of the intensity in the agonist-antagonist paired-set on the neuromuscular performance = Efeito agudo da intensidade no sistema agonista-antagonista pareado por série sobre o desempenho neuromuscular

A intensidade empregada no sistema agonista-antagonista pareado por série (AAPS) pode influenciar o desempenho neuromuscular devido ao aumento da fadiga e diminuição da coativação do antagonista. No entanto, ainda não se sabe se realizar repetições submáximas em diferentes intensidades (i.e., sem falha muscular) afeta negativamente o desempenho muscular. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito agudo do sistema AAPS realizado em diferentes intensidades com repetições submáximas. 20 homens treinados em treinamento resistido (TR) (21.8 ± 3.1 anos; 76.9 ± 9.7 kg; 1.7 ± 0.0 m; 24.3 ± 2.6 kg/m2) participaram desta investigação. Todos os participantes foram alocados, de forma aleatória, em uma das duas configurações do sistema AAPS: alta-carga (AC) ou baixa-carga (BC). Na condição AC, os indivíduos foram submetidos a uma série de oito repetições a 75% 1RMno exercício de flexão do joelho (i.e., antagonista), seguido por uma série a 75% 1RM de extensão do joelho até a falha concêntrica momentânea. Ambas as condições experimentais apresentaram valores similares para o número de repetições, sem diferença significante (p = 0.66, TE = 0.15). Assim, nossos dados sugerem que a adoção do sistema AAPS sem aumento da fadiga do antagonista e consequentemente sem redução da coativação, agudamente, pode não levar ao aumento do desempenho da musculatura alvo durante uma sessão de exercício resistido.

The intensity employed in the agonist-antagonist paired-set (AAPS) system may influence neuromuscular performance due to increased fatigue and decreased antagonist coactivation. However, it is not yet known whether performing submaximal repetitions at different intensities (i.e., without muscle failure) negatively affects agonist muscle performance. The aim of this study was to verify the acute effect of the AAPS system performed at different intensities with submaximal repetitions. 20 trained males in resistance training (RT) (21.8 [3.1] years; 76.9 [9.7] kg; 1.7 [0.0] m; 24.3 [2.6] kg/m2) participated of this investigation. All the participants were allocated in a randomized order in one of the two AAPS configurations: high-load (HL) or low-load (LL). In the HL condition, the individuals were submitted to one set of eight repetitions at 75% of one-repetition maximum (1RM) in the knee flexion (i.e., antagonist), followed by 75% 1RM knee extension (i.e., agonist) exercise until momentary concentric failure. In the LL condition, they performed one set of 12 repetitions at 50% 1RMin the knee flexion, followed by knee extension at 75%1RM also until momentary concentric failure. Both experimental conditions presented similar values for the number of repetitions, without significant difference (p= 0.66, ES= 0.15). Thus, our data suggest that the adoption of AAPS system without an increase of the antagonist fatigue and consequently no reduction of coactivation, acutely, may not lead to increased performance of target musculature during a resistance exercise session.