Usualmente, quando se fala do escâner a laser 3D Leica HDS, a ênfase recai na capacidade dessa instrumentação inovadora de fazer levantamento – à distância, com um feixe de luz que varre as superfícies a serem estudadas – da morfologia de uma estrutura arquitetônica: a medida do “tempo de vôo” (ida e volta) do raio de luz laser, cujo comprimento de onde está na faixa espectral do verde (532 nanômetros), permite calcular com notável precisão a distância entre o ponto em que o raio foi refletido e a instrumentação que o emitiu. No entanto, se pensarmos no fenômeno físico que está na base dessa medição, torna-se evidente que o raio de luz refletido porta consigo não apenas uma informação de tipo geométrico, como mencionado acima, mas também outra, que poderíamos definir como material. Com efeito, o raio refletido terá sempre uma intensidade menor em relação ao raio incidente (facilmente detutível pela instrumentação, que fornece, para todos os pontos indagados, quatro números: os três primeiros são as suas coordenadas espaciais, enquanto o quarto indica a refletância do raio refletido), por causa da dependência da geometria de reflexão sobre a superfície e pelas características dos pontos de impacto (por exemplo, a natureza do material, a forma como sua superfície foi trabalhada e o estado de degradação).

N. SANTOPUOLI (2011). Colorimetria e diagnóstico: a superfície qualitativa do escâner a laser 3D. PÓS. REVISTA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO DA FAUUSP, 29, 211-215.

Colorimetria e diagnóstico: a superfície qualitativa do escâner a laser 3D

N. SANTOPUOLI
2011

Abstract

Usualmente, quando se fala do escâner a laser 3D Leica HDS, a ênfase recai na capacidade dessa instrumentação inovadora de fazer levantamento – à distância, com um feixe de luz que varre as superfícies a serem estudadas – da morfologia de uma estrutura arquitetônica: a medida do “tempo de vôo” (ida e volta) do raio de luz laser, cujo comprimento de onde está na faixa espectral do verde (532 nanômetros), permite calcular com notável precisão a distância entre o ponto em que o raio foi refletido e a instrumentação que o emitiu. No entanto, se pensarmos no fenômeno físico que está na base dessa medição, torna-se evidente que o raio de luz refletido porta consigo não apenas uma informação de tipo geométrico, como mencionado acima, mas também outra, que poderíamos definir como material. Com efeito, o raio refletido terá sempre uma intensidade menor em relação ao raio incidente (facilmente detutível pela instrumentação, que fornece, para todos os pontos indagados, quatro números: os três primeiros são as suas coordenadas espaciais, enquanto o quarto indica a refletância do raio refletido), por causa da dependência da geometria de reflexão sobre a superfície e pelas características dos pontos de impacto (por exemplo, a natureza do material, a forma como sua superfície foi trabalhada e o estado de degradação).
2011
N. SANTOPUOLI (2011). Colorimetria e diagnóstico: a superfície qualitativa do escâner a laser 3D. PÓS. REVISTA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO DA FAUUSP, 29, 211-215.
N. SANTOPUOLI
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