O crescimento de muitas espécies vegetais é negativamente afetado pela ocorrência de alumínio em solos ácidos. O estresse oxidativo é um importante componente da reação das plantas a níveis tóxicos de alumínio, causando a ativação de enzimas antioxidantes. A pêra (Pyrus communis L.) é uma importante espécie frutífera que recentemente vem suscitando interesse no Brasil. O marmelo (Cydonia oblonga L.) é usado na Europa como porta-enxerto ananizante para a pêra. O presente experimento estudou o efeito do aluminio e pH ácido sobre crescimento e enraizamento de brotações de marmeleiro BA 29 in vitro, com particular atenção a ativação das enzimas SOD e CAT, e do metabólito MDA, envolvidos no estresse oxidativo dos tecidos vegetais. Na fase de multiplicação, Al reduziu o peso e a proliferação a partir, respectivamente, de Al 15 e 30 mg/L. No enraizamento, o peso das brotações foi reduzido com Al 60 mg/L (Tab.2). Em ambas as fases, foi verificado amarelecimento das folhas, sobretudo na concentração de 60 mg/L. A ativação de SOD nas brotações em multiplicação foi maior com Al 60 mg L/1, enquanto CAT não mostrou variação. Tanto SOD quanto CAT não foram influenciadas pelo Al na fase de enraizamento. MDA aumentou particularmente nas brotações em multiplicação (70% e 100%, respectivamente com Al 45 e 60 mg/L). No enraizamento, MDA aumentou com Al nas brotações (de 30 a 60 mg L/1) e nas raízes (45 mg/L), embora de maneira menos significativa. O presente resultado demonstra a sensibilidade das brotações cultivadas in vitro de marmeleiro ‘BA 29’ ao alumínio, evidenciada, sobretudo, na fase de multiplicação pela ativação de MDA.
M. Wulff Schuch, A. Cellini, A. Masia, G. Marino (2008). ALUMINIO E ESTRESSE OXIDATIVO EM PORTA-ENXERTO DE PEREIRA, MARMELEIRO BA 29, IN VITRO - ALUMINUM AND OXIDATIVE STRESS IN IN VITRO-GROWN PEAR ROOTSTOCK, QUINCE BA 29. VITÒRIA : INCAPER.
ALUMINIO E ESTRESSE OXIDATIVO EM PORTA-ENXERTO DE PEREIRA, MARMELEIRO BA 29, IN VITRO - ALUMINUM AND OXIDATIVE STRESS IN IN VITRO-GROWN PEAR ROOTSTOCK, QUINCE BA 29
CELLINI, ANTONIO;MASIA, ANDREA;MARINO, GRAZIA
2008
Abstract
O crescimento de muitas espécies vegetais é negativamente afetado pela ocorrência de alumínio em solos ácidos. O estresse oxidativo é um importante componente da reação das plantas a níveis tóxicos de alumínio, causando a ativação de enzimas antioxidantes. A pêra (Pyrus communis L.) é uma importante espécie frutífera que recentemente vem suscitando interesse no Brasil. O marmelo (Cydonia oblonga L.) é usado na Europa como porta-enxerto ananizante para a pêra. O presente experimento estudou o efeito do aluminio e pH ácido sobre crescimento e enraizamento de brotações de marmeleiro BA 29 in vitro, com particular atenção a ativação das enzimas SOD e CAT, e do metabólito MDA, envolvidos no estresse oxidativo dos tecidos vegetais. Na fase de multiplicação, Al reduziu o peso e a proliferação a partir, respectivamente, de Al 15 e 30 mg/L. No enraizamento, o peso das brotações foi reduzido com Al 60 mg/L (Tab.2). Em ambas as fases, foi verificado amarelecimento das folhas, sobretudo na concentração de 60 mg/L. A ativação de SOD nas brotações em multiplicação foi maior com Al 60 mg L/1, enquanto CAT não mostrou variação. Tanto SOD quanto CAT não foram influenciadas pelo Al na fase de enraizamento. MDA aumentou particularmente nas brotações em multiplicação (70% e 100%, respectivamente com Al 45 e 60 mg/L). No enraizamento, MDA aumentou com Al nas brotações (de 30 a 60 mg L/1) e nas raízes (45 mg/L), embora de maneira menos significativa. O presente resultado demonstra a sensibilidade das brotações cultivadas in vitro de marmeleiro ‘BA 29’ ao alumínio, evidenciada, sobretudo, na fase de multiplicação pela ativação de MDA.I documenti in IRIS sono protetti da copyright e tutti i diritti sono riservati, salvo diversa indicazione.