Prefácio: porque falar da Comuna

Como bem explica Samis na sua versão revisada desse livro, isso significava uma revolução que fosse feita para todas as partes da humanidade, inclusive as mulheres que foram então protagonistas da luta pela emancipação social, graças ao trabalho de figuras como Louise Michel, André Léo, Paule Minck, Elizabeth Dmitrieff e milhares de outras. Eis, todo isso não significou “emancipar as mulheres”, mas como dizia o irmão de Elisée, Elie Reclus, no seu diário da comuna, que estas mulheres lutadoras queriam conquistar as liberdades delas por elas mesmas, e coisa mais importante, já haviam conseguido conquista-las. Cabe destacar também as ligações entre as componentes libertarias e feministas da Comuna e o futuro desenvolvimento de discursos políticos anticolonialistas