Este texto apresenta uma ideia ampliada de crítica, desdobrando o paradoxo da crítica da crítica. Reconstrói a semântica da crítica desde uma antiga concepção de comentário até a interpretação autônoma, identificando os pontos cegos da teoria crítica na pretensão de produzir diagnósticos das crises e de indicar como superá-las. A crítica da crítica é alcançada não pela rejeição da crítica, mas pela mudança de orientação para uma observação de segunda ordem. Nessa observação, a crítica não recusa o que é normal, mas o observa como improvável. A observação crítica é entendida, portanto, como a reflexão simultânea sobre a normalidade, o oposto e as alternativas. Para exemplificar este ponto, o texto apresenta e comenta a sociedade de risco.
Crítica sem crise: teoria dos sistemas como sociologia crítica
E. Esposito
2018
Abstract
Este texto apresenta uma ideia ampliada de crítica, desdobrando o paradoxo da crítica da crítica. Reconstrói a semântica da crítica desde uma antiga concepção de comentário até a interpretação autônoma, identificando os pontos cegos da teoria crítica na pretensão de produzir diagnósticos das crises e de indicar como superá-las. A crítica da crítica é alcançada não pela rejeição da crítica, mas pela mudança de orientação para uma observação de segunda ordem. Nessa observação, a crítica não recusa o que é normal, mas o observa como improvável. A observação crítica é entendida, portanto, como a reflexão simultânea sobre a normalidade, o oposto e as alternativas. Para exemplificar este ponto, o texto apresenta e comenta a sociedade de risco.I documenti in IRIS sono protetti da copyright e tutti i diritti sono riservati, salvo diversa indicazione.